Corticeiros por salários justos<br>e contra discriminações
Trabalhadores corticeiros, principalmente do distrito de Aveiro (onde esta indústria tem mais peso), estiveram em vigília, no passado dia 13, em luta por aumentos salariais justos e contra a discriminação salarial das mulheres. Há casos de trabalhadoras que ganham menos 100 euros por mês, na comparação da sua remuneração com a que é auferidas por homens que desempenham funções iguais.
A concentração decorreu ao longo de sexta-feira, junto à sede da associação patronal APCor (Associação Portuguesa da Cortiça), em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira.
A proposta patronal de actualização salarial, na revisão do contrato colectivo do sector, é de apenas um por cento (mais 20 cêntimos por dia) – isto numa indústria onde o maior grupo nacional e mundial, a Corticeira Amorim (com grande peso na APCor), distribuiu aos accionistas lucros de 20,1 milhões de euros, no final de 2006, valor que representa um crescimento de 27,7 por cento face ao ano anterior.
O PCP, representado por dirigentes regionais e pelo deputado Jorge Machado, expressou solidariedade aos trabalhadores em luta. Num comunicado aos trabalhadores corticeiros, os comunistas reclamam uma melhor distribuição dos lucros e uma mais justa compensação do esforço dos trabalhadores, incentivando-os a prosseguirem a luta, depois do êxito que constituiu a greve geral (com índices de adesão muito altos entre os corticeiros) e no seguimento da manifestação de 5 de Julho, dando assim firme resposta à acção do patronato e à ofensiva do Governo do PS contra os direitos de quem trabalha.
A concentração decorreu ao longo de sexta-feira, junto à sede da associação patronal APCor (Associação Portuguesa da Cortiça), em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira.
A proposta patronal de actualização salarial, na revisão do contrato colectivo do sector, é de apenas um por cento (mais 20 cêntimos por dia) – isto numa indústria onde o maior grupo nacional e mundial, a Corticeira Amorim (com grande peso na APCor), distribuiu aos accionistas lucros de 20,1 milhões de euros, no final de 2006, valor que representa um crescimento de 27,7 por cento face ao ano anterior.
O PCP, representado por dirigentes regionais e pelo deputado Jorge Machado, expressou solidariedade aos trabalhadores em luta. Num comunicado aos trabalhadores corticeiros, os comunistas reclamam uma melhor distribuição dos lucros e uma mais justa compensação do esforço dos trabalhadores, incentivando-os a prosseguirem a luta, depois do êxito que constituiu a greve geral (com índices de adesão muito altos entre os corticeiros) e no seguimento da manifestação de 5 de Julho, dando assim firme resposta à acção do patronato e à ofensiva do Governo do PS contra os direitos de quem trabalha.